Press Release • 29 mai 2023

Viúva Lamego convida arquiteto Miguel Saraiva para coleção de autor que será apresentada na Design Week de Milão

Viúva Lamego convida arquiteto Miguel Saraiva para coleção de autor que será apresentada na Design Week de Milão
Viúva Lamego convida arquiteto Miguel Saraiva para coleção de autor que será apresentada na Design Week de Milão

Lisboa, abril de 2023 – Formas geométricas em relevo e de escalas iguais são protagonistas na nova coleção de azulejos da Viúva Lamego, desenvolvida em parceria com o arquiteto Miguel Saraiva. A colaboração entre o arquiteto e a fábrica-atelier centenária resultou de um processo natural e partiu do convite da Viúva Lamego, que ao longo de décadas tem trabalhado assiduamente com grandes nomes no domínio das artes.

Viúva Lamego convida arquiteto Miguel Saraiva para coleção de autor que será apresentada na Design Week de Milão

Miguel Saraiva, CEO do atelier Saraiva & Associados, aplicou o know-how da Viúva Lamego, legado incontornável dos quase 175 anos de história, de maneira a desenvolver uma coleção de assinatura.

Para tal, foi crucial cruzar a parte técnica com a linha conceptual tendo em conta composição, cor e vidrado. O arquiteto começou por escavar a chacota para criar movimento no próprio azulejo. De seguida, adicionou formas geométricas com a mesma dimensão para que, podendo ser conjugadas umas com as outras, as peças apresentassem uma composição coerente.

Os azulejos que compõem este projeto estão disponíveis em duas cores, verde e branco, ambas da coleção Viúva Lamego. Ao todo, contam-se 18 peças distribuídas por três modelos – triângulos, quadrados e círculos – que se desdobram em dois tamanhos tradicionais na Viúva Lamego (14x14 e 10x10cm). “Era importante para mim que, quando fosse feito o processo de vidragem, as zonas côncavas dos círculos, dos triângulos e dos quadrados absorvessem mais cor, dando, de certa forma, uma profundidade maior aos azulejos”, assinala Miguel Saraiva.

O arquiteto destaca ainda a importância da sombra tendo em conta a coleção apresentada em formato painel e disposta no exterior, cuja composição das formas, dependendo da orientação solar, permite a criação de uma fachada dinâmica, com vidas distintas ao longo do dia e uma dimensionalidade única. O resultado é um perpétuo jogo de sombras e, ao mesmo tempo, uma ode à geometria e respetiva intemporalidade.

“Senti a necessidade de desenvolver esta peça também para trazer algo de diferenciador ao meu desenho e à minha arquitetura. Há sempre esse desejo de personalizar para lá da forma e da geometria dos nossos objetos e dos nossos edifícios”, continua Miguel Saraiva. Para esta coleção de autor, o arquiteto encontrou na Viúva Lamego o parceiro ideal e no Modernismo, sobretudo dos anos 1950 e 1960 em Portugal, a derradeira inspiração, um período próspero para o azulejo enquanto elemento decorativo de interiores.

“Fiel ao seu ADN, a centenária Viúva Lamego tem tido um papel extraordinário ao proporcionar a arquitetos, escultores, pintores e artistas o desenvolvimento de propostas conceptuais muito interessantes e que valorizam, no meu caso, a arquitetura. A Viúva Lamego tem sido um agente catalisador da cultura nacional”, assegura ainda Miguel Saraiva.

Fundada em 1849, a marca tem cultivado uma relação especial com artistas e arquitetos de renome nacional e internacional – desde 1930, por exemplo, que a Viúva Lamego promove a realização de residências artísticas, também conhecidas como “casulos”, que puseram nomes conhecidos do panorama artístico a trabalhar lado a lado com os artesãos da fábrica que também é um atelier industrial.

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